Mudança permite negociar contratos personalizados de acordo com necessidades específicas, como por exemplo redução de custo e acesso a fontes renováveis e de baixo carbono
19 de março de 2024
O mercado livre de energia permite que consumidores conectados à rede de média e alta tensão, o chamado grupo A, negociem diretamente com fornecedores ou comercializadoras de energia elétrica, em vez de ficarem restritos ao mercado cativo (modelo de contratação exclusiva com a distribuidora local). Essa flexibilidade proporciona vantagens como a oportunidade de negociar contratos personalizados de acordo com necessidades específicas, como por exemplo redução de custo e acesso a fontes renováveis e de baixo carbono. Se você quer migrar, mas não sabe por onde começar, veja o passo a passo abaixo.
“Entre os principais benefícios estão a possibilidade de obter preços mais competitivos (uma economia que pode variar entre 15% a 40%), maior flexibilidade na gestão do consumo, previsibilidade orçamentária e o acesso a fontes renováveis”, afirma Sandro Luiz Bittencourt de Souza, CEO da Vektor Energia.
A Vektor já auxiliou mais de 400 empresas a migrarem para o mercado livre de energia. “Nosso foco é oferecer uma gestão de energia eficaz e personalizada para o perfil de cada consumidor. Nossa diretriz é simplificar o processo de migração, deixando toda a parte burocrática com nossos especialistas, e auxiliar o cliente na tomada de decisões estratégicas, inclusive fornecendo uma visão de longo prazo, com maior previsibilidade de preços e custos, garantindo mais segurança e previsibilidade ao empresário”, explica Sandro.
O processo de deixar o mercado cativo e migrar para o ambiente de contratação livre de energia requer planejamento e conhecimento adequado do mercado, complementa.
Migração em cinco passos
1 – Verifique a sua elegibilidade
Antes de iniciar o processo de migração, é importante verificar se sua empresa atende aos critérios de elegibilidade estabelecidos pela legislação. No Brasil, desde janeiro de 2024, pequenas e médias empresas (PMEs) conectadas a rede de média e alta tensão, o chamado Grupo A, têm o direito de migrar para o mercado livre de energia, independente da demanda contratada. Antes disso, somente empresas de grande porte e com um alto consumo de energia podiam realizar a migração. “A tendência é que esta oportunidade se estenda cada vez mais a um grupo maior de consumidores, até chegarmos em um cenário ideal, como ocorreu com a telefonia no Brasil, onde todo consumidor pode escolher qual a empresa atende melhor às suas necessidades”, complementa o CEO da Vektor Energia.
2 – Pesquise e avalie gestores
Apesar das vantagens, a migração para o mercado livre de energia também apresenta desafios que precisam ser considerados pelas empresas. Um dos principais é a necessidade de uma gestão mais estratégica e eficiente do consumo de energia, uma vez que os custos podem variar de acordo com as condições de mercado.
Outro desafio é a necessidade de entender e negociar contratos complexos, o que requer expertise técnica e conhecimento do mercado. Diante disso, muitas empresas têm optado por contar com o apoio de consultorias especializadas para auxiliá-las na tomada de decisão e na gestão eficiente da sua energia.
3 – Negocie e assine o contrato
Após escolher uma gestora especializada e da sua confiança, é hora de negociar contratos de energia com os fornecedores ou comercializadoras. Nessa etapa, os consumidores deverão escolher quais fontes de energia e fornecedores melhor se adequam ao seu modelo de negócio. É importante considerar não apenas o preço da energia, mas também cláusulas contratuais relacionadas a horário de fornecimento, indexadores de preço e condições de pagamento. E ao escolher fontes de energia limpa, o empresário receberá um selo que certifica que a sua empresa é “amiga” do meio ambiente – o que em tempos da pauta ESG em evidência é fundamental e também uma importante ferramenta para ações de marketing.
4 – Inicie o processo de migração junto à sua gestora
Com todos os contratos assinados e a orientação da sua gestora, é hora de formalizar a migração para o mercado livre de energia. Essa etapa envolve o registro junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a comunicação à distribuidora local sobre a decisão de migrar. A gestora escolhida pela empresa auxiliará com toda a documentação. Após realizada todas essas etapas, a empresa estará pronta para fazer parte do mercado livre de energia.
5 – Acompanhar à distância, de onde estiver, todas as informações sobre o mercado
Para acompanhar todas as movimentações do setor elétrico, bem como passar a entender sobre como funciona o processo de compra e venda de energia, a Vektor desenvolveu duas ferramentas que dão suporte e garantem mais transparência ao consumidor. “Em 2023 lançamos o aplicativo Easy Energy e a plataforma Insight Energy, ferramentas pelas quais o cliente, se assim desejar, também poderá ter uma visão mais ampla e clara sobre tudo que diz respeito a este mercado. A ideia é justamente descomplicar e mostrar que o mercado livre de energia não é um bicho de sete cabeças”, finaliza Sandro.