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BNDES apresenta Fundo Clima a governadores do Consórcio Brasil Verde

BNDES apresenta Fundo Clima a governadores do Consórcio Brasil Verde

A maioria dos projetos é voltada para energias renováveis como eólica, solar e biogás; e mobilidade urbana, como eletrificação de frota de ônibus e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

10 de julho de 2024

Com Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou reunião, nesta quarta-feira (10/7), com governadores do Consórcio Brasil Verde para apresentar as condições do Fundo Clima e do Programa BNDES Invest Impacto.O objetivo foi mostrar como os estados podem acessar os recursos, afirmou o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos, Nelson Barbosa.

A reunião ocorreu durante o evento “O Papel do Fundo Clima no Financiamento dos Estados Brasileiros”, com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, presidente do consórcio formado por 15 entes federados: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe.

O Fundo Clima, um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, cresceu e atingiu R$ 10,4 bilhões, abastecido com emissões do Tesouro Nacional de títulos sustentáveis.  “No ano passado, o Tesouro fez uma emissão de cerca de R$ 10 bilhões e pode chegar a até R$ 20 bilhões até o fim do ano”, disse Barbosa.

Já o Programa BNDES Invest Impacto possibilita que os governos estaduais apresentem um conjunto de investimentos e, depois, submetam o detalhamento técnico dos projetos individuais para aprovação do banco. A solução possui condições favoráveis para projetos que reduzam vulnerabilidades socioeconômicas e promovam a mitigação e/ou adaptação às mudanças climáticas.

Segundo o diretor do BNDES, o banco empresta a 6,15% ao ano mais spread para projetos de desenvolvimento urbano que incluem mobilidade urbana, prevenção de desastres e cidades resilientes. “Para a indústria verde, são equipamentos que vão emitir menos gás do efeito estufa. A taxa para recuperação de áreas degradadas e reflorestamento é 1%.”

A previsão de desembolsos é de R$ 32 bilhões até 2026 para o Fundo Clima. “A maior parte puxada por projetos de energia renovável, eólica, solar e biogás, e desenvolvimento urbano puxado por projetos de mobilidade urbana, projetos de eletrificação de frota de ônibus, VLT. São projetos protocolados que passaram por uma primeira análise. Já tem pedidos que totalizam R$ 32 bilhões até 2026”, disse Barbosa.

Apresentação do Fundo Clima. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil