31 de janeiro de 2024

Olavo Werlang

O Grupo CCR, o maior de infraestrutura de mobilidade do Brasil, teve suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa aprovadas pela iniciativa Science Based Targets (SBTi). Este é um marco significativo, já que a empresa é a primeira do setor no país a assumir esse compromisso.

Duas metas de curto prazo foram aprovadas pelo SBTi: uma delas é de redução absoluta e a outra é de engajamento. A iniciativa SBTi mobiliza as empresas para que adotem metas baseadas na ciência para a redução de suas emissões de gases de efeito estufa, impulsionando a transição rumo a uma economia de baixo carbono.

Para Miguel Setas, CEO do Grupo CCR, esta conquista está alinhada com a visão da companhia de liderar o setor com foco na criação de valor sustentável.

“Sabemos que a descarbonização do setor de transportes é um tema crucial para a mitigação dos efeitos do aquecimento global. Por isso, temos o compromisso de liderar a agenda ESG em nosso setor, mobilizando nossos parceiros e potencializando o impacto de nossas ações”, afirma Setas, que também é porta-voz do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) – Cidades e Comunidades Sustentáveis, na iniciativa Liderança com ImPacto, do Pacto Global da ONU no Brasil.

Para determinar as metas com base em critérios científicos, o Grupo CCR desenvolveu um Plano de Descarbonização que envolveu o diagnóstico das emissões de gases de efeito estufa em suas atividades produtivas (Escopo 1), no consumo de energia (Escopo 2) e na sua cadeia de valor (Escopo 3).

Além disso, houve a participação e o comprometimento das equipes operacionais e gerenciais das diversas áreas e negócios da companhia. Foram analisados cenários de emissões futuras e identificadas oportunidades de redução em vários processos.

As ações para controlar as emissões já estão em andamento. Até o fim deste ano, a CCR tem três metas definidas para mitigar as mudanças climáticas:

• Aumentar a utilização de biocombustíveis na frota de veículos flex para 78%;

• Reutilizar 20% do RAP (Reclaimed Asphalt Pavement) gerado em 2023;

• Aumentar em 100% a capacidade de geração de energia renovável em relação à potência instalada de suas usinas fotovoltaicas em 2022.