Evento será realizado este mês em Palmas, no Tocantins, com foco na descarbonização da pesca
O Tocantins vai sediar o I Encontro Nacional sobre Pegada de Carbono na Agricultura, entre os dias 30 de agosto e 1 de setembro. Durante três dias, serão discutidas questões como os sistemas de produção de baixo carbono aplicados junto aos produtores de pescados.
Por que isso importa? Porque para o setor crescer como atividade relevante na economia de baixo carbono, é preciso primeiro levantar suas emissões de gases de efeito estufa e capacidade de sequestrar de carbono. De antemão, sabe-se que a cadeia de produção da pesca e aquicultura emite muito menos carbono do que a de outras proteínas.
O evento é uma realização do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), com apoio da Secretaria da Pesca e Aquicultura do Tocantins (Sepea), Embrapa, Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além de mapear as emissões provenientes da aquicultura, o encontro tem o objetivo de estimular pesquisas para o aprimoramento de tecnologias com foco na sustentabilidade e no enfrentamento das mudanças climáticas no setor.
Produtores, pesquisadores, técnicos extensionistas, gestores públicos e privados de todo o território nacional estão sendo esperados. Nos dois primeiros dias, as atividades acontecerão na Embrapa Pesca e Aquicultura, onde haverá apresentações de pesquisas científicas e discussões sobre como os produtores podem desenvolver sistemas de produção de baixo carbono.
O encerramento será no auditório do Palácio Araguaia, com a participação de políticos, técnicos, pesquisadores e integrantes da cadeia produtiva da aquicultura.