A apresentação do FGV Clima vai ocorrer no dia 2 de setembro, em evento aberto ao público, no auditório da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP)
26 de agosto de 2024
A Fundação Getulio Vargas vai apresentar, no dia 2 de setembro, omo FGV Clima. O novo centro de pesquisa aplicada da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP) busca aprofundar a contribuição dos economistas para enfrentar a crise climática. A inscrição para o evento é gratuita e pode ser feita pelo link.
Estão previstas as presenças da secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e de Mudança do Clima (MMA), Ana Toni; do secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral; e do especialista de Energia e Indústria do Instituto Clima e Sociedade (iCS), Roberto Kishinami.
Os convidados vão participar de um painel de debates após a abertura do evento, que será realizada pela diretora de Pesquisa e Inovação da FGV, Goret Paulo; a diretora da FGV EESP, Lilian Furquim; a coordenadora Executiva e cofundadora do FGV Clima, Amanda Schutze; além da coordenadora Científica e Cofundadora do FGV Clima, Clarissa Gandour.
Economia do Clima
“Queremos levar a expertise técnica dos profissionais de Economia para fortalecer a ação climática brasileira e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do país. Acreditamos que a Economia pode fazer muito mais para contribuir com esse esforço coletivo” afirma Gandour.
Segundo ela, a crise climática levanta questões relevantes sobre política fiscal, finanças, saúde, emprego, dentre tantos outros temas. “Por isso precisamos contar com colegas das áreas de macroeconomia, finanças, microeconomia, enfim, de todas as áreas das ciências econômicas”, acrescenta.
Além da produção de conhecimento técnico, o FGV Clima vai fomentar a comunicação ampla, efetiva e acessível com stakeholders estratégicos como órgãos do governo, empresas, instituições de pesquisa e sociedade civil.
Parceria com Governo Federal
Em seu primeiro projeto, o FGV Clima estabeleceu uma parceria com o Governo Federal para fornecer apoio técnico na elaboração do Plano Nacional de Transição Energética. Como parceiro estratégico da Secretaria Nacional de Transição Energética, o Centro apoiará o MME no desenho de uma transição energética efetiva e socialmente justa.
De acordo com Amanda Schutze, o Brasil tem uma oportunidade única de liderar a transição energética global, ao aproveitar seus recursos naturais abundantes para impulsionar um crescimento verde, que não apenas protege o clima, mas também gera desenvolvimento econômico sustentável e inclusão social.
“A economia pode ser uma poderosa aliada na transição energética justa, ao promover políticas públicas e incentivos que garantam que os benefícios da transição sejam compartilhados por toda a sociedade, especialmente pelos mais vulneráveis, criando um futuro mais equitativo e sustentável para o país”, declara Schutze.
