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Brasil inicia 2024 com alta de 6,6% no consumo de energia, diz CCEE

Brasil inicia 2024 com alta de 6,6% no consumo de energia, diz CCEE

Apenas o Rio Grande do Sul teve queda, de 7,1%, puxada por temperaturas mais amenas e um volume maior de chuva ante ao ano anterior

29 de fevereiro de 2024

O consumo de energia aumentou 6,6% em janeiro, em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 71.200 megawatts médios, segundo prévia do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Quase todos os estados registraram alta, influenciados por temperaturas acima da média, que impulsionam o uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, e pela boa performance de alguns ramos de atividade econômica, que produziram mais e consequentemente usaram mais eletricidade.

Do total consumido, 45.458 MW médios foram fornecidos ao mercado regulado, que abastece as residências e pequenas empresas, um crescimento de 7,5% no comparativo anual. O restante, 25.742 MW médios, foi utilizado pela indústria e grandes empresas que compram sua energia no mercado livre, alta de 5,0%.

Setores de madeira, Papel e Celulose, Bebidas , Serviços e Comércio (9,4%)Consumo por ramo de atividade econômica

Entre os 15 setores com consumo monitorado pela CCEE no mercado livre, em janeiro e na comparação com o mesmo período do ano passado, as maiores taxas de crescimento foram observadas nos ramos de Madeira, Papel e Celulose (10,8%), Bebidas (10,2%), Serviços (9,8%) e Comércio (9,4%).

Especificamente em Serviços e Comércio, a CCEE destaca a entrada de novos consumidores no ambiente livre e o uso mais intenso de equipamentos de refrigeração, especialmente nos segmentos de hotelaria, shoppings e hiper e supermercados, que têm maior peso nesses dois setores e registram sazonalmente maior movimentação nos meses de verão.

Consumo por região

Quase todos os estados conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) tiveram um consumo maior por energia elétrica nos primeiros 31 dias deste ano. Na comparação anual, as maiores taxas foram registradas pela CCEE no Amazonas (25%), Maranhão (21%) e Mato Grosso (16,9%), conforme gráfico abaixo. Apenas o Rio Grande do Sul teve queda, de 7,1%, puxada por temperaturas mais amenas e um volume maior de chuva ante ao ano anterior.

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