Na reunião do Quênia também serão consideradas as opções de locais para a realização da COP16 da biodiversidade, devido à retirada da oferta da Turquia para sediar o evento.

O Quadro Global da Biodiversidade é considerado um acordo histórico porque estabelece metas de proteger 30% das terras, mares e águas doce do mundo até 2030. Prevê, também, ajuda de US$ 30 bilhões por ano para os países em desenvolvimento conservarem a sua biodiversidade. É comparado ao Acordo de Paris, relacionado especificamente ao Clima, firmado em 2015.

Cientistas alertaram que a perda de florestas e a poluição dos oceanos afetam o clima e a qualidade de vida em geral. Entre os grandes riscos estão o aumento do risco de pandemias como a de Covid-19, Ebola e HIV, que se espalham de animais selvagens para populações humanas.

Se, por um lado, a mudança climática representa risco à biodiversidade, os ecossistemas têm a capacidade de ajudar a reduzir os impactos das alterações climáticas. Por isso, clima, descarbonização e biodiversidade andam juntos.

Ao longo do último ano, um grupo de peritos e técnicos já se reuniu três vezes para tratar da implementação do quadro de biodiversidade.  O progresso tem sido considerado lento.