27 de fevereiro de 2024

A Indigo Ag, maior emissora mundial de créditos de carbono com base na atividade agrícola, anunciou nesta segunda (26/2), em Boston, Estados Unidos, a conclusão de sua terceira “colheita” recorde. Com 163.0481 créditos produzidos, a empresa é agora a única a completar três “safras” de carbono em grande escala. Sem precedentes em todo o mundo, o programa registra crescimento ano a ano, com avanços no número de agricultores pagos, campos inscritos e créditos produzidos, informou a companhia.

Na última colheita de créditos, a Indigo alcançou, nos EUA, o equivalente a 163.048 toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) sequestradas ou evitadas pela agricultura. O programa cresce 333% em hectares, 297% em número de áreas e 215% na participação de novos produtores no último ano.

Desde 2019, os agricultores participantes do programa de carbono da Indigo sequestraram ou mitigaram o equivalente a quase 300.000 toneladas métricas de dióxido de carbono. Os créditos gerados são verificados e emitidos pela Climate Action Reserve. Até o momento, os agricultores receberam mais de US＄12 milhões. O pagamento pela terceira colheita de carbono será em março de 2024.

“Nossa terceira colheita recorde de carbono reforça que os agricultores podem ganhar dinheiro e ter um impacto real e mensurável usando o solo agrícola como um dos maiores sumidouros de carbono do mundo”, disse Dean Banks, CEO da Indigo Ag.

Segundo o executivo, a intensa demanda corporativa por créditos de carbono de alta qualidade favorece uma projeção de valorização crescente dos créditos ao longo dos próximos ciclos de colheita.

“As corporações estão exigindo cada vez mais soluções de sustentabilidade que proporcionem benefícios tanto para o clima quanto para a natureza, e os programas da Indigo foram posicionados para atender exatamente a essas necessidades”, acrescentou Banks. “Temos o programa de carbono do solo de maior integridade no mercado voluntário hoje, e isso nos permitiu garantir compromissos futuros dos compradores. Essa curva ascendente de preços futuros significará mais dinheiro no bolso de nossos agricultores ao longo do tempo”.