21 de dezembro de 2023

A Microsoft firmou um acordo com a startup Chestnut Carbon para a remoção de mais de 3 milhões de toneladas de carbono da atmosfera por meio de um projeto de reflorestamento nos Estados Unidos. A bigtech vai comprar os créditos de CO2 gerados pela maior iniciativa de reflorestamento certificada pelo Padrão Ouro até o momento, considerada uma prova da escalabilidade de soluções de alta qualidade baseadas na natureza.

Através de um acordo inédito de 15 anos, a Chestnut entregará o equivalente a 362.000 toneladas de remoção de carbono na fase I do seu Projeto de Restauração Sustentável. As fases subsequentes envolvem a captura de mais 2,7 milhões de toneladas de CO2.

Fundada em 2022 com o apoio da empresa de private equity Kimmeridge, focada em energia, a Chestnut Carbon (“Chestnut”) é uma desenvolvedora líder de créditos de remoção de carbono baseados na natureza. De acordo com o comunicado divulgado nesta quarta-feira (20/12) pela Chestnut, o foco da Chestnut no impacto positivo, verificabilidade e execução alinha-se aos critérios da Microsoft para remoções de carbono de alta qualidade.

“Temos o prazer de trabalhar com a Microsoft em sua louvável jornada para compensar as emissões por meio de soluções baseadas na natureza de alta qualidade. Ao lançar o Chestnut em 2022, fomos guiados por uma forte convicção de que essas soluções são os meios mais atraentes, escaláveis ​​e econômicos para organizações preocupadas com a sustentabilidade. Estamos construindo ativamente nossa plataforma para atender à demanda dos clientes mais exigentes e esperamos anunciar parcerias blue-chip adicionais no próximo futuro”, disse o CEO da Chestnut e sócio-gerente da Kimmeridge, Ben Dell.

“O contrato de compra de 15 anos da Microsoft com a Chestnut Carbon para créditos de remoção de carbono baseados em florestamento é um passo positivo em direção às metas negativas de carbono da Microsoft. Estamos entusiasmados em colaborar com a Chestnut e seu Projeto de Restauração Sustentável para soluções de alta qualidade baseadas na natureza, localizadas nos Estados Unidos “, afirmou Brian Marrs, diretor de Energia e Remoção de Carbono da Microsoft.